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Paleo VS Low Carb

Imagem retirada do google

Paleo VS Low Carb

Páleo não é necessariamente low carb. É possível fazer páleo com abundância de frutas e raízes. Quem já tem uma certa idade, talvez se lembre de um comercial que dizia "existem mil maneiras de preparar Neston. Invente a sua". Pois então, existem 1000 maneiras de comer páleo.
 

  • Ovo-lacto-vegetariano? Corte o açúcar e os farináceos; foque-se, além das saladas, em abacate, coco, nozes, castanhas, e suplemente com ovos e laticínios;

  • Responde mal com gordura saturada? Faça uma versão "mediterrânea" da dieta: foque-se em abundância de vegetais, peixes e frutos do mar, azeite de oliva, nozes e castanhas, e laticínios como iogurte low fat - além de vinho tinto;

  • Não quer perder peso? Apenas exclua o açúcar e os farináceos e evite alimentos processados, mas consuma frutas e raízes sem restrição, além do restante (carnes, frutos do mar, ovos e laticínios fermentados);

  • Quer perder peso rapidamente? Faça páleo LCHF (low carb, high fat), sem frutas, mas com muita salada, ovos carnes, peixes e aves com sua gordura natural e laticínios full fat;

  • Tem problemas de auto-imunidade? Além do glúten, remova completamente o que cresce em vagens, laticínios e ovos (e, eventualmente, algumas outras coisas).

Essas são apenas algumas variações possíveis. Monte a sua, experimente - não somos todos iguais - só mesmo o governo poderia acreditar que há uma diretriz alimentar que vale para todos.

 

O que a postagem anterior ACRESCENTA é a possibilidade de que a flora intestinal esteja fortemente envolvida com a regulação hormonal do peso (set point). Esta flora alimenta-se das fibras solúveis presentes nos vegetais da dieta.

 

Em um primeiro momento, uma dieta de baixíssimo carboidrato exerce seus efeitos benéficos sobre o metabolismo reduzindo a insulina, a glicemia e os triglicerídeos. Além disso, a retirada do açúcar e da farinha ajuda a eliminar espécies patogênicas e pró-inflamatórias do intestino, cuja presença contribui para a resistência à insulina e leptina. No entanto, acaba eliminando também as fibras solúveis e o amido resistente (um tipo de amido que não pode ser digerido, sobre o qual falarei mais no futuro) que alimentam a flora intestinal saudável.

 

Assim, o que se postula é que uma dieta de muito baixo carboidrato (menos de 40g/dia) seja uma estratégia extremamente útil em um primeiro momento para alguns casos específicos (diabetes e/ou síndrome metabólica), mas que possa não ser ideal no longo prazo. O consumo abundante de vegetais (incluindo smoothies de hortaliças com frutas de pouco açúcar) e de frutas de baixa frutose Ã© uma estratégia que pode ser universalmente adotada, com vistas a nutrir uma flora intestinal anti-inflamatória. Para aqueles que já toleram quantidades maiores de carboidratos sem ganho de peso e sem hiperglicemia, raízes como a batata doce, a batata inglesa e a mandioca poderiam ser consumidos. Mas, ao fim e ao cabo, há que experimentar.

 

Dr. Souto - http://www.lowcarb-paleo.com.br/

© 2015 by Comer bem Viver melhor. Sara Andreia Penela

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